24 de julho, 2023 09h07m Colono e Motorista por Redação Integrada Rádio Cidade de Ibirubá e Jornal O Alto Jacuí

Os colonos de hoje usam a robótica e a tecnologia para a produção leiteira em Ibirubá

A produção de leite foi uma das primeiras atividades dos colonos quando chegaram na Colônia General Osório.

Familia Schwantes ordenha mais de 50 vacas de forma automatizada com uso de um robô
Familia Schwantes ordenha mais de 50 vacas de forma automatizada com uso de um robô

A produção de leite foi uma das primeiras atividades dos colonos quando chegaram  na Colônia General Osório. Mais de 120 anos depois a vida dos produtores de leite herdeiros da colonização da Pitangueira do Mato  está passando por uma transformação com a introdução da ordenha robótica. 

Esse avanço tecnológico trouxe maior facilidade e eficiência ao processo, beneficiando tanto os produtores quanto os animais.
“A gente começou aos poucos com 13 vacas, foi melhorando, e em 1995, começamos a fazer silagem. Aí fazia o grupo tirando leite manualmente e trazia para casa”, relembra emocionado Seu Valdir, produtor de leite desde 1980. Com a chegada dos robôs, a realidade mudou completamente. “Antigamente, era muito difícil, tinha que esquentar a água para lavar os tetos, e no inverno, nem se fala, era um sofrimento. Mas agora, com a ordenha robótica, tudo melhorou muito”, destaca Anelise Schwantes.


As vacas são ordenhadas de forma automática e individualizada, permitindo que o animal escolha o momento em que deseja ser ordenhado. “Ele vem quando quer, é uma ordenha voluntária. A hora que ele tiver a permissão, ele pode vir ordenhar”, explica Taíse, responsável pela operação do sistema.
Além da comodidade para as vacas, o sistema robótico oferece diversos benefícios aos produtores. “Hoje, a gente trabalha mais na frente do computador analisando dados do que propriamente com os animais”, afirma Taíse.


A tecnologia permite monitorar a produção individual de cada vaca, ajustando a nutrição e a reprodução para maximizar a produtividade. “Aumentou a produção, precisaria de 6 a 8 pessoas em turnos para fazer o que fazemos hoje com o robô”, destaca Valdir.
A adoção da ordenha robótica é uma tendência para o futuro das propriedades leiteiras. Os investimentos iniciais podem ser altos, mas a tecnologia tem demonstrado ser um excelente retorno, tornando o processo de ordenha mais eficiente e melhorando a qualidade de vida dos produtores.

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A Agropecuária Puxiretê, da Familia Schwantes, fica na Linha Pulador Sul e adotou essa inovação depois que Valdir conheceu a tecnologia em um intercâmbio que fez na França, organizado pela Cotribá. A família conta que no início havia muitas dúvidas e preocupações quanto ao investimento em ordenha robótica, mas hoje, com a tecnologia operando plenamente, a família se mostra satisfeita com a decisão. A ordenha robótica representa uma revolução, melhorando a eficiência e a produtividade das propriedades leiteiras. Com a gestão de dados e a automação, a tecnologia está abrindo novas oportunidades para o setor.


A reportagem completa com a família Schwantes, gravada pelo repórter Andrei Grave, está disponível no canal do Youtube do Jornal O Alto Jacuí.

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