
O primeiro ano do governo Marcos Petri e Alexandre Budke em Quinze de Novembro foi marcado por equilíbrio financeiro, obras entregues e um modelo de gestão que prioriza a escuta da comunidade. Em entrevista à Rádio Cidade, Budke destacou conquistas, desafios enfrentados e os planos para o próximo ano.
Ao fazer um balanço de 2025, o vice-prefeito Alexandre Budke foi direto: “A gente não veio reinventar a roda, mas organizar, concluir o que estava parado e dar atenção real para o que a comunidade pede”.
Budke, que também atua diretamente nas frentes de infraestrutura e apoio às secretarias, destacou a conclusão de obras como o novo pavilhão da comunidade de Santa Clara e o espaço do CTG, além de melhorias em estradas e prédios públicos. “Assumimos a gestão com compromissos em andamento e conseguimos entregar. São obras que ficaram prontas, mas, acima de tudo, que fazem sentido para quem vive aqui”, afirmou.
Uma das marcas da gestão, segundo ele, é a aproximação com a população. “Temos uma escuta ativa. O prefeito Marcos Petri conduz com equilíbrio e firmeza, e eu faço questão de estar junto com os servidores, nas ruas, nas obras, conversando com a base. O gabinete não pode ser uma bolha”, disse.
Além das obras físicas, a administração buscou fortalecer ações em áreas estratégicas como saúde e agricultura. “Fizemos parcerias com entidades como o Rotary, organizando mutirões de exames e atendimentos em pontos descentralizados. Levamos o serviço até onde o povo está, inclusive na feira, nos bairros e nos eventos”, destacou o vice.
Com orçamento ajustado, o desafio foi priorizar. “Não tem dinheiro sobrando, então cada decisão precisa ser baseada no que a comunidade realmente quer. Às vezes o gestor quer um prédio novo, mas o povo quer asfalto, quer iluminação. E é aí que mora a diferença entre gastar e investir”, analisou.
Durante 10 dias em 2025, Budke chegou a assumir a prefeitura interinamente, experiência que considera simbólica. “Não foi sobre status, mas sobre continuidade. A gestão não pode parar porque um viajou. Mantivemos o ritmo com responsabilidade e transparência”, explicou.
Apesar de reconhecer avanços, o vice-prefeito não esconde os desafios do primeiro ano. “Tivemos de reorganizar equipes, integrar secretarias novas, entender o ritmo da máquina pública com as mudanças. É natural, mas exige pulso firme e diálogo”, disse.
Para 2026, a equipe já trabalha em novos projetos. Alguns, segundo Budke, estão em fase de captação de recursos; outros, em ajustes técnicos. “Tem coisa grande vindo, mas não gosto de prometer sem poder cumprir. Vamos falar na hora certa, com tudo pronto e viável”, adiantou.
Ao lado do prefeito Marcos Petri, Alexandre reforça que a prioridade segue sendo uma gestão pé no chão. “O que fizemos em 2025 é resultado de muito trabalho em conjunto. E vamos seguir assim: com respeito, diálogo, entregas reais e uma prefeitura que olha para as pessoas”, concluiu.





















