09 de dezembro, 2024 09h12m PROJETOS por Cristiano Lopes

Curso vai orientar agentes culturais de Ibirubá sobre novo edital da Lei Aldir Blanc

Os interessados no curso podem procurar a Biblioteca Pública para informações adicionais

Com R$ 175 mil disponíveis, edital prevê 36 projetos e capacitação para facilitar inscrições

A cultura de Ibirubá recebeu um novo impulso com a publicação do edital da Lei Aldir Blanc, que destina R$ 175 mil para o financiamento de 36 projetos culturais divididos em três categorias: 14 projetos de R$ 3 mil, 18 de R$ 6 mil e 2 de R$ 9 mil. Para ajudar agentes culturais a aproveitarem essa oportunidade, será realizado um curso de formação na próxima sexta-feira (8), às 19h30, no Auditório da Biblioteca Pública Municipal.
O bibliotecário Jorge Gonçalves, facilitador da Secretaria de Educação e Cultura, destacou que o curso abordará o preenchimento correto do edital e a elaboração de projetos culturais. “A ideia é desmistificar o processo, que parece burocrático, mas na verdade é simples, desde que se siga os passos corretamente. Queremos que todos os interessados participem”, explicou Jorge.
Oportunidades democratizadas
A Lei Aldir Blanc, que se tornou uma política nacional, prevê cinco edições anuais. Nesta primeira, Ibirubá terá recursos significativos, destinados exclusivamente a projetos locais. “O objetivo é valorizar quem produz cultura aqui, democratizando o acesso e garantindo que mais pessoas consigam participar”, destacou Jorge.
Segundo ele, o edital está dividido em categorias e contempla cotas inclusivas: 25% das vagas são reservadas para pessoas negras, 10% para indígenas e 5% para pessoas com deficiência. “Embora algumas cotas, como a indígena, possam não ser preenchidas devido à realidade local, é importante que todos conheçam seus direitos e critérios de participação”, explicou.
Resultados esperados
Com a capacitação e o auxílio técnico previsto, a expectativa é de alto índice de adesão. Jorge destacou que edições anteriores da lei em Ibirubá já contemplaram projetos importantes, como o do Maestro Ney, que recebeu R$ 40 mil para uma iniciativa regional, e o CTG, com R$ 80 mil destinados a atividades culturais.
O bibliotecário reforça que a capacitação é essencial, principalmente para novos participantes. “Queremos evitar que pessoas talentosas deixem de participar por falta de orientação ou por receio da documentação. Nossa meta é ampliar o impacto cultural na cidade”, afirmou.
Os interessados no curso podem procurar a Biblioteca Pública para informações adicionais.
 

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