
Nós, alunos do 9° ano da E.M.E.F. ALFREDO BRENNER, fomos incumbidos de uma missão desafiadora: fazer uma reportagem sobre a comunidade de Alfredo Brenner. Com entusiasmo, mergulhamos nas histórias e memórias locais, buscando desvendar os segredos e encantos desse lugar tão especial.
Em nossas andanças, tivemos a oportunidade de entrevistar pessoas queridas da região, como Wilson Floss, Herta Rohr Rüdell, Marilene Rohr Floss e Alfredo Arnoldo Güthz. Através de suas palavras, fomos transportados para o passado e descobrimos fatos fascinantes sobre as origens e as instituições que moldaram Alfredo Brenner ao longo dos anos.
No início de sua história, a comunidade era conhecida como Rincão dos Sefrin, uma homenagem a Jacó Sefrin, seu primeiro colonizador. Mas foi em honra ao prefeito de Cruz Alta, Sr. Alfredo Brenner, defensor da emancipação da então Colônia General Osório, que o nome foi alterado para Alfredo Brenner, em 1954, quando se tornou município de Ibirubá.
Em meio às lembranças compartilhadas, descobrimos que Alfredo Brenner abrigava diversas instituições públicas. O Cartório Civil registrava nascimentos, casamentos e óbitos, além de fornecer certidões. A Subprefeitura cuidava da gestão municipal e das atividades locais. Já a Subdelegacia, hoje residência da Sra. Marilene Rohr, abrigava um presídio peculiar. Visitamos o porão de sua casa e nos deparamos com quatro cômodos, sem grades ou celas, revelando um passado curioso.
Outras instituições marcantes da época incluíam o Correio, responsável pelo envio de documentos e encomendas, e a Central Telefônica, que facilitava a comunicação entre os moradores. O comércio era movimentado e contava com açougues, marcenarias, ferrarias, serrarias e sapataria. Esses estabelecimentos foram essenciais para o desenvolvimento da comunidade, atraindo famílias e viajantes que encontravam ali um lugar para se estabelecerem.
A vida religiosa também se fazia presente em Alfredo Brenner, com três igrejas: a Igreja Evangélica De Confissão Luterana, a Igreja Católica Apostólica Romana e a Igreja Evangélica Luterana do Brasil. Embora a Igreja Luterana não esteja mais ativa, seu prédio permanece como uma lembrança de tempos passados. Em nossas conversas, também nos encantamos com as histórias sobre a escola na comunidade, que funcionava na casa da diretora Magali Scholze Piezentini. O relato emocionante da senhora Herta Rohr nos transportou para uma época em que ter um quadro-negro em casa era um privilégio.