Já faz algum tempo que venho observando alguns veículos de comunicação copiando nossas matérias, fotos, texto, basicamente tudo, mudando uma ou outra palavra, mas a fonte verdadeira nunca é citada.

E por muitas vezes nem o título se dão o trabalho de alterar. Mas você deve se perguntar, o'que tem isso? Qual o problema em copiar sem dar créditos a quem criou a matéria? 

Para essa indagação eu poderia apenas responder de forma objetiva da seguinte forma: 

- Você criou um carro, sua marca, seu esforço, então o seu vizinho simplesmente pega teu carro e copia ele, e pior, dá o próprio nome para o carro como se fosse ele próprio que criou o novo veículo. Você aceitaria isso? Com certeza não né! Pois bem, é assim que nos sentimos ao lermos várias matérias nossas em páginas ou canais concorrentes.

Nessa coluna quero falar um pouquinho sobre nossa rotina no jornalismo. Enquanto muitos “batem o cartão” na sexta-feira e voltam apenas na segunda, prontos para usarem nossas matérias como sendo FONTE NÃO CITADA, nós da Redação Integrada Rádio Cidade e Jornal O Alto Jacuí trabalhamos arduamente nos fins de semana.

No sábado pela manhã temos o programa Cidade em Debate, onde tratamos todos os problemas sociais do nosso município. Ainda no sábado à noite, temos a edição do Jornal da Noite Primeira Edição, onde realizamos um giro informativo de tudo que repercutiu durante a semana.

Tirando esses horários de jornalismo e também os horários musicais feitos por nós mesmos, ainda sim não paramos. Seja de manhã, tarde ou noite, com sol ou com chuva NÃO PARAMOS. Levamos a você a notícia de forma rápida e sempre nos comprometendo com a verdade, sem uma vírgula a mais ou a menos. E tem sido assim dia após dia, 365 dias por ano.

Obviamente nós compartilhamos notícias de canais de todo o Brasil, isso é muito comum, mas nesse caso SEMPRE CITAMOS A FONTE, damos crédito a quem de fato levantou do sofá e correu atrás de produzir um conteúdo.

Nesses quase 3 anos de jornalismo, já precisei abrir mão de estar com quem eu amo para ir até uma ocorrência policial. Já precisei abrir mão de compromissos seculares para estar presente em inaugurações, delegacias, hospitais e muitas vezes em locais que eu realmente não queria estar.

Esse é o papel do jornalista, esse é nosso trabalho, trabalho que realizamos com muita rapidez, profissionalismo e, acima de tudo, com muito amor.

Então sim! Nos importamos com pessoas que utilizam nossos conteúdos sem nos darem crédito, pois para produzir qualquer conteúdo, o fator monetário é muito utilizado, pois para chegar em uma ocorrência, gastarmos com gasolina, manutenção do veículo, e várias outras coisas que não preciso citar aqui. Como diz o ditado, para bom entendedor, meia palavra basta.

Ser jornalista é saber escrever, se comunicar, ter o sexto sentido em buscar e produzir conteúdos na hora e no momento certo.

Ser jornalista é acordar toda manhã ligado no 220, chegar em casa nos fins de tarde e acompanhar vários outros telejornais para sempre estar 100% informado.

Ser jornalista e trabalhar na imprensa é respirar informação, ainda que por muitas vezes nos pegamos saturados dessa fumaça chamada INFORMAÇÃO. Esse é nosso trabalho, essa é nossa vida.