17 de Março, 2025 09h03mMês da Mulher por Redação Integrada Rádio Cidade de Ibirubá e Jornal O Alto Jacuí

Mulheres e liberdade: Uma jornada de autoconhecimento e superação

O poder feminino na busca por espaços, valorização, igualdade e liberdade interior

No programa “Momento Estrela Guia”, Márcia Dickel Weber compartilhou sua trajetória pessoal e profissional, abordando a luta pela igualdade de gênero, a importância do autoconhecimento e a busca pela liberdade interior. A conversa trouxe reflexões sobre acolhimento, empatia e a força feminina na construção de uma sociedade mais justa.

Márcia, que foi apresentadora do antigo programa “Papo com Elas”, retornou ao estúdio desta vez como entrevistada, compartilhando sua trajetória de vida, os desafios que enfrentou e a importância de cada mulher encontrar seu próprio propósito.
“Ser convidada para este momento é muito especial. Estar do outro lado da cadeira me faz refletir sobre toda a minha caminhada, desde minha história familiar até o trabalho que desenvolvo hoje”, comentou Márcia ao iniciar a conversa. Filha de Maria Dickel e Edgar, ela lembrou suas origens no bairro Planalto e destacou o quanto sua família sempre esteve envolvida em causas sociais. “Cada um tem seu jeito, sua forma de contribuir, mas o importante é estarmos sempre buscando o nosso melhor e servindo à sociedade com consciência e amor.”
A conversa abordou a luta das mulheres pela igualdade e a necessidade de seguir avançando. “Ainda temos muito o que conquistar. Muitas mulheres vivem em prisões invisíveis, seja dentro de casa ou na sociedade. O Dia da Mulher é um momento de celebrar, mas também de lembrar que nossa luta continua”, refletiu Nilve. Márcia reforçou essa visão ao lembrar casos recentes de violência contra mulheres e a necessidade de união para enfrentar essas realidades. “A frase ‘Juntas somos mais fortes’ não pode ser apenas um lema, mas uma prática. Precisamos nos apoiar, acolher umas às outras e não perpetuar a competição entre mulheres.”
Outro ponto abordado foi a importância do autoconhecimento e da liberdade interior. Márcia, que trabalha com terapia xamânica, destacou como essa jornada transforma vidas. “Quando olhamos para dentro, encontramos nossas sombras, nossas dores, mas também nossa luz. O processo de aceitação é libertador. Eu já vivi muitos momentos de confronto interno, de precisar encarar quem eu realmente sou, e isso me fortaleceu.”
A entrevistada também enfatizou a necessidade de equilíbrio nas relações e a importância da parceria entre homens e mulheres. “O ideal não é competir com o outro gênero, mas caminhar lado a lado. A mulher evoluiu muito, se libertou de muitos padrões, mas o homem muitas vezes ainda está preso a uma cultura antiga, onde expressar emoções é visto como fraqueza. Isso precisa mudar.”
A discussão avançou para a relação entre corpo e mente. “Cuidar do corpo é importante, mas cuidar do que está dentro dele é essencial. Muitas mulheres ainda vivem para agradar padrões externos e esquecem de olhar para dentro”, ressaltou Márcia. Ela relatou como sua própria caminhada de autodescoberta a levou a abandonar um emprego estável para seguir seu propósito. “Foi assustador no início, mas hoje vejo que foi a melhor decisão da minha vida. Escolhi ser feliz e servir da forma que realmente faz sentido para mim.”
Nilve complementou a reflexão destacando que muitas pessoas passam a vida em busca de conquistas externas, mas acabam sentindo um vazio interno. “É importante questionar: o que realmente me faz feliz? Estou seguindo o caminho que faz sentido para mim ou apenas correspondendo às expectativas dos outros?”
O programa também trouxe mensagens de incentivo para mulheres que ainda não encontraram sua força. “Se você sente que está presa em um ciclo que não te faz bem, busque ajuda. Procure apoio, converse, peça orientação. Não há vergonha em recomeçar. Cada uma tem seu tempo, e a mudança começa dentro de nós”, afirmou Márcia.
Ela lembrou que a transformação começa nos pequenos gestos, como ouvir sem julgamento, estender a mão e celebrar as conquistas umas das outras. “A verdadeira força feminina está na união, na empatia e na capacidade de enxergar a grandeza de cada uma.”
Ao final, ela fez um convite para que todas as mulheres olhem para si mesmas com mais amor e aceitação. “Seja qual for sua caminhada, respeite seu processo. Não se compare, não se diminua, mas também não se acomode. A vida é movimento, e cada uma de nós tem um brilho único para iluminar o mundo.”
O programa encerrou com a energia de celebração e reflexão. “Que possamos continuar nos apoiando, nos fortalecendo e trazendo mais mulheres para essa caminhada de liberdade e autoconhecimento”, concluiu Nilve.
 

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