24 de julho, 2023 10h07m Colono e Motorista por Redação Integrada Rádio Cidade de Ibirubá e Jornal O Alto Jacuí

Um herói do volante: A história de Adilso e sua jornada na ambulância da Unimed

Adilso Piassini é um verdadeiro herói do volante. Sua jornada na Unimed começou há mais de duas décadas, no dia 20 de janeiro de 2001, quando se tornou motorista da ambulância da instituição.

Adilso, casado e pai de duas filhas, conta sua trajetória e os desafios de ser motorista de um veículo que salva vidas
Adilso, casado e pai de duas filhas, conta sua trajetória e os desafios de ser motorista de um veículo que salva vidas

Antes disso, ele atuava como instrutor de autoescola e como segundo motorista da ambulância. Desde aquela data, dedica-se exclusivamente à ambulância da Unimed, e é com imenso orgulho que exerce essa profissão.“Não sou apenas um condutor de carro, mas um motorista diferenciado responsável por salvar vidas e garantir a transferência segura da equipe, ida e volta, sãos e salvos”, afirma Adilso com entusiasmo.


Um motorista de ambulância tem diversas tarefas importantes em sua rotina. Para desempenhar sua função com excelência, Adilso passou por cursos específicos, como urgência e emergência, que abordam temas como manuseio do paciente na maca e uso de equipamentos. Na equipe de remoção, que normalmente conta com 3 pessoas, a colaboração mútua é constante, e todos ajudam de alguma forma, respeitando os limites técnicos.


Além das tarefas operacionais, Adilso também auxilia nas questões administrativas e no agendamento de leitos antes das remoções. “Todas essas questões são verificadas antes de sairmos, para saber qual tipo de paciente vamos transferir: adulto, pediátrico ou recém-nascido”, explica ele. Cada tipo de paciente requer equipamentos e materiais específicos, que precisam ser preparados com antecedência para garantir uma transferência segura e eficiente. A relação de Adilso com o restante da equipe é excelente. “Temos um grupo muito bom para trabalhar, no qual cada um sabe o que deve fazer e quando. Estamos sempre prontos para ajudar uns aos outros”, destaca com satisfação.
Entretanto, a profissão de motorista de ambulância também possui desafios significativos. Adilso ressalta que é preciso estar descansado, atento e organizado. “Abdicamos de grande parte de nossa vida social e pessoal. Não temos horário fixo, pois a maioria das remoções ocorre fora do horário comercial, nos finais de semana e durante a noite, quando há maior demanda de leitos nos hospitais”, explica ele.

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Adilso também enfrenta dificuldades relacionadas ao comportamento de alguns motoristas nas ruas, principalmente na cidade. “As pessoas precisam adquirir o hábito de olhar no retrovisor, ceder passagem à ambulância e não atrapalhar o trânsito. Não estamos ali passeando”, lamenta. Ele destaca que, emocionalmente, é difícil lidar com situações em que os pacientes não têm sucesso na transferência e que perdas são sempre dolorosas.


Porém, há momentos positivos que trazem grande gratificação. “Quando retornamos e o familiar ou o próprio paciente vêm falar conosco, dizendo: ‘Adilso, você se lembra de mim?’ e até mesmo nos presenteiam, é pessoalmente gratificante. Se pedirem para alguém mencionar meu nome, talvez não me conheçam, mas se falarem ‘o Adilso da Unimed’, todos sabem quem sou”, conta orgulhoso. Ser um motorista de ambulância é uma profissão que exige capacitação, autocontrole e conhecimento. É estressante e requer dedicação, mas Adilso tem um imenso orgulho de fazer parte dessa profissão e de trabalhar na Unimed, sendo o motorista responsável pela condução e pela manutenção em dia da ambulância UTI, garantindo cuidado e segurança para todos os pacientes que cruzam seu caminho.

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