17 de Novembro, 2025 08h11mBáu do Esporte por ANDREI GRAVE

Carlos Roberto Oliveira Ferreira relembra histórias do esporte de Ibirubá e região

No programa Baú do Esporte, o microfone abriu espaço para um dos personagens mais queridos das quadras e campos de Ibirubá: Carlos Roberto Oliveira Ferreira, o popular Fio Maravilha.

No programa Baú do Esporte, o microfone abriu espaço para um dos personagens mais queridos das quadras e campos de Ibirubá: Carlos Roberto Oliveira Ferreira, o popular Fio Maravilha. Em uma conversa leve e cheia de lembranças, Fio compartilhou memórias que misturam a paixão pelo futebol, o trabalho, a família e os aprendizados da vida.
“Pra mim é uma honra estar aqui novamente. O Camargo já vinha tentando há uns três anos me trazer pra rádio”, brincou.
Fio, irmão do vereador André Oliveira Ferreira, o Canja, falou sobre a rotina de trabalho e a simplicidade que carrega como marca. “Eu sou feliz com o que tenho: trabalho, família e saúde. Isso já basta pra mim”, resumiu. Atualmente, ele integra o time do River, campeão da Primeira Divisão do Municipal de Futsal de Ibirubá 2025. “Caí de paraquedas no River. Comecei levando meu filho pra jogar, e acabei ficando. É uma turma gente boa demais”, contou.
Entre risadas, lembrou de histórias curiosas da infância e do tempo de escola. “Fiquei uns quatro, cinco anos na primeira série”, disse. “Eu trabalhava desde pequeno, entregava jornal, vendia picolé, engraxava sapato. Não tive a infância que muitos tiveram.” Aos sete anos, já ajudava a mãe a sustentar a casa. “Quando meu pai faleceu, eu tentei ser o homem da família. Foi difícil, porque perder o pai é perder a base, o pilar que sustenta a gente.”
Nas memórias esportivas, Fio reviveu a trajetória nos campos e quadras da cidade. “Me criei dentro do Grêmio, depois fiquei 15 anos no Juventude. Só parei porque terminou o Amador”, recordou. Contou também o início no futsal, quando trocou o campo pela quadra quase por acaso. “Nunca tinha pisado num ginásio. Comecei na Cotribá, no time interno, e fui pegando gosto. Meu estilo sempre foi mais de campo, mas deu certo.”
As referências que marcaram sua trajetória também ganharam espaço na conversa. “Me inspirei no Chuma, no Techa, que era um baita goleiro, e no Evandro, que jogava muito. Eles me ensinaram muito sobre humildade e postura”, destacou.
Com carisma e espontaneidade, Fio Maravilha mostrou por que é lembrado com tanto carinho pelos torcedores e amigos. Um homem simples, apaixonado por futebol e pela vida, que segue colecionando histórias — dentro e fora das quatro linhas.

Publicidade

Notícias relacionadas

Cleber Greff revive os tempos da ASIF e do futsal de ouro em Ibirubá

Ex-jogador revive memórias de rivalidades, títulos e bastidores que marcaram a comunidade esportiva

29 de Agosto, 2025

Leo Clube de Ibirubá recebe líderes distritais para treinamento e fortalecimento do movimento

Encontro ocorreu no domingo (2), na Câmara de Vereadores, e marcou o início da nova gestão local

07 de Novembro, 2025

Adoção, fé e amor instantâneo: a história do casal de Ibirubá que esperou quatro anos por um “sim” do destino

Cris e Katia viveram a angústia da espera, o medo da demora e a surpresa de receber dois bebês de uma só vez.

31 de Outubro, 2025