
No mês em que a Cooperativa Central Gaúcha (CCGL) inicia a distribuição dos resultados da indústria de lácteos, produtores de leite associados à Cotribá comemoram não apenas o retorno financeiro, mas o reconhecimento ao trabalho no campo e a possibilidade de decidir junto com a cooperativa os rumos da produção.
Na localidade de Quinze de Novembro, a propriedade do casal Leonir e Doraci Budke é um exemplo da força do cooperativismo. Associados à Cotribá e fornecedores de leite para a CCGL, eles veem na bonificação um reforço importante para a sustentabilidade da produção e a permanência da família no meio rural.
A distribuição — que em 2024 totaliza R$ 28 milhões entre os produtores que entregaram leite ininterruptamente ao longo do ano — representa alívio em um momento de desafios, especialmente após uma colheita de soja abaixo do esperado. “Ah, isso chega numa boa hora, sim. E ainda mais que esse ano tivemos uma safra ruim da cultura do soja”, comenta seu Leonir. “Na cooperativa, nós produtores temos voz ativa. É um sistema que valoriza nossa opinião e nos permite contribuir democraticamente para o desenvolvimento da atividade.”
Mais do que um bônus, o valor é símbolo de continuidade para milhares de famílias rurais. No caso dos Budke, isso significa manter os filhos perto e ativos na produção leiteira. “A mãe sempre quer ter os filhos por perto, né? E como eles estão seguindo o que nós conhecemos, né? Isso eu acho muito bom”, relata dona Doraci, emocionada.
A história da família com o cooperativismo é antiga. “A gente sempre foi cooperativista e segue nesse rumo”, completa Leonir, demonstrando orgulho ao pertencer a um sistema que valoriza o trabalho rural e impulsiona o desenvolvimento das comunidades.
Para a CCGL, reconhecer o esforço dos produtores é estimular a permanência no campo e a construção coletiva de um futuro mais próspero. O pagamento, previsto para o dia 23 de abril de 2025, beneficia todos os produtores ativos no sistema e que forneceram leite de forma contínua em 2024.
Além de fortalecer a renda familiar, os recursos movimentam a economia local, incentivam investimentos nas propriedades e reforçam a confiança dos produtores na união cooperativista promovida por sistemas como o da Cotribá com a CCGL.