15 de julho, 2022 21h07m Notícias Gerais

Conhecimento e experiências: Nelci Kanitz conta sobre suas viagens ao redor do mundo

Ao lado do marido Olando Kanitz, Nelci já conheceu diferentes lugares e relata os momentos mais marcantes 

A riqueza de uma pessoa não é medida apenas pelo poder aquisitivo e acúmulo de bens, mas sim pelo conhecimento e experiência.

É assim que Nelci Kanitz busca escrever os capítulos da sua história.

A ibirubense que viajou para diversos lugares carrega na bagagem muitos lugares que visitou ao lado do marido Olando Kanitz e de amigos.

Mas para que pudesse chegar em uma fase da vida e sempre incluir no planejamento um passeio, Nelci passou por outros desafios, como o tempo dedicado à vida pública. 

Professora aposentada, Nelci e Olando são reconhecidos em Ibirubá pela participação política e social que exercem.

Ela lembra que passou a participar da vida pública de uma forma mais direta quando o marido foi candidato pela segunda vez a vereador.

Quando Olando foi prefeito de Ibirubá, Nelci foi secretária de assistência social, de forma voluntária e alternava a rotina com as aulas na rede escolar.

“Começamos a gostar, participar, via que tinha competência e entrosamento na comunidade”, relembra.

Entre os projetos que marcaram a participação de Nelci na Administração foi a criação dos grupos de terceira idade, foram 16 grupos pelos bairros e três no interior.

“Isso foi um marco, tínhamos bailes, viajávamos. Também tivemos os lares para as crianças em parceria com a comunidade, programas de aprendiz para adolescentes de 14 a 17 anos”, relembra Nelci.

Também foi com a sua participação que se criou as padarias comunitárias, onde eram produzidos pães e bolachas junto à comunidade católica.

“Sou assistente social por formação, mas nunca fui  do assistencialismo, temos que oferecer a assistência social, dar condições mas não para as pessoas ficarem dependentes”, destaca. 

Grupo Pitangueira 

A jovem do interior, criada na Linha Cinco em Ibirubá e que por muitos anos visitiou apenas as praias gaúchas, como a praia do Pinhal, não imaginava que iria ultrapassar fronteiras.

Hoje, as viagens são prioridades.

Não imaginávamos que iríamos viajar tanto, hoje temos como uma prioridade, colocar no nosso orçamento uma prestação de viagem. Procuramos sempre nos organizar para ir a algum lugar”, detalha.

Em 1995 Nelci realizou a sua primeira viagem ao exterior, na Alemanha, Áustria, Suíça e República Tcheca. Em 1997 voltou novamente a essa região.

Em 2000, Nelci conta que foi criado um grupo de amigos chamado Pitangueira, que é mantido até hoje com jantar mensais organizados por cada um, e que tinham o objetivo de viajar para diferentes lugares.

O primeiro lugar visitado foi Porto Seguro. “Primeiro queríamos conhecer o Brasil, depois sonhamos mais alto, fomos conhecer para fora do país”, conta. 

Mais de 20 pessoas fazem parte desse grupo, em sua maioria casais. Antes da Pandemia estava sendo organizado por Paulo Bonfante, um dos membros do grupo, um  cruzeiro. Com o início da Pandemia eles seguiram pagando o pacote, mas infelizmente Paulo foi vítima da Covid-19.

“Deixamos em crédito pensando em depois da pandemia, mas infelizmente ele acabou nos deixando e fizemos para outro destino”, destaca.

O outro destino escolhido e o mais recente de todos foi Miami, com quatro casais, eles conheceram o Cozumel no México e Honduras.

“Nessa vez não conseguimos ir para Bahamas, pois recebemos um aviso que tinha a previsão de um furacão. Então ficamos no hotel”, conta.

A primeira viagem de cruzeiro que Nelci e Orlando fizeram foi no Brasil. Ela lembra que no início teve receio, mas acabou se acostumando.

“Hoje eu gosto, fomos para o Panamá, depois um cruzeiro fluvial para a Alemanha onde saímos da Holanda e conseguimos acompanhar os castelos pelo outro lado do rio reno”, lembra.

Durante as viagens é impossível cair no tédio, segundo Nelci, os cruzeiros possuem diversas atrações e todo o dia desembarca em uma cidade diferente.

“Quanto maior o navio, menos sentimos o balanço. É tudo muito lindo. O último marítimo que fizemos foi para Veneza, nas ilhas gregas, ilha greta”, conta. 

Viagens a Alemanha 

Nelci viajou cinco vezes para Alemanha, além das viagens com o grupo de amigos, ela teve a oportunidade de representar as mulheres brasileiras em um evento na Alemanha que reuniu as lideranças da política.

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“Fui indicada na época para representar o partido PFL, pela participação e pelo conhecimento da língua alemã. Fui indicada pelo Onyx e tínhamos sete mulheres da América do Sul”, conta.

Foi durante essa experiência que Nelci conheceu o parlamento alemão, universidades, conheceu a origem do partido liberal, visitou empresas dirigidas por mulheres.

“Foi uma experiência fantástica, essa formação a nível mundial”, destaca. 

Durante as viagens, Nelci também conheceu o lado histórico da Alemanha, que ainda carrega as marcas de guerra. Segundo ela, eles não gostam, está na história como uma página negra.

“Essa questão envolve túneis, vinda de alemães ao Brasil eles não gostam lá. Tem a parte histórica e a parte moderna, existe uma preservação da história, o que não temos aqui”, reflete.

Em uma das viagens Nelci e Olando chegaram a saber onde era o cemitério que está enterrado o Padre Chico, que contribuiu para o desenvolvimento de Ibirubá há muitos anos, não conseguiram visitar mas o desejo é prestar uma homenagem a ele.

Nelci projeta voltar à Alemanha no próximo ano e visitar amigos que estão lá.

“Temos amigos de mais de 30 anos na Alemanha, um casal que veio para Ibirubá uma vez para participar de um festival de dança e ficou na nossa, são amigos até hoje. Quando vamos pra lá ficamos na casa dele”, conta. 

Planejamento 

Para que as viagens aconteçam é necessário planejamento. Uma das alternativas que Nelci e Olando usam para que as viagens saem mais em conta é aproveitar as milhas pontuadas do cartão de crédito.

“Já conseguimos viajar sem pagar quase nada, aproveitando as milhas em reservas de hotel, em passagens”, conta. Nelci que é mãe, avó, bisavó e ainda filha, com a mãe que está com 95 anos, divide a rotina entre viagens, auxílio indireto a muitas demandas da comunidade e apoio aos filhos.

“Na medida do possível vamos colaborando com a comunidade, ajudando os filhos”, destaca. 

Na visão dela, o planejamento também seria um caminho para desenvolver o turismo em Ibirubá.

Ela destaca a necessidade de se investir em locais que são potenciais para o turismo e apresentar as agências para que incluam nos roteiros.

“Vi com muita preocupação quando a CVC fez um roteiro de passeios na região e não incluiu Ibirubá, para isso tem que se planejar, criar rotas, temos os pequenos produtores, fabricação de produtos, pode sim ser mais aproveitado.”

Viagens futuras 

Com muitas viagens já feitas, mas muitos lugares ainda por conhecer, Nelci tem o desejo de visitar Jerusalém e conhecer todos os locais e energia que envolve esse ponto da história cristã.

Voltamos de uma viagem já pensando na próxima que vamos fazer”, conta. Considerada uma bairrista, Nelci afirma que não trocaria Ibirubá e o Brasil por nenhum dos lugares que já conheceu.

“Nós temos tudo aqui no Brasil, um bom clima, povo hospitaleiro, um lugar com praias. Vamos passear, mas morar não”, disse. Em suas redes sociais Nelci e Olando compartilham os momentos em fotos e registros.

Gosto de compartilhar com as pessoas essas vivências que não imaginava que poderia ter”, finaliza.

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