
O sábado, 13 de setembro, foi marcado por homenagens ao músico, fisioterapeuta, tradicionalista e ativista que faleceu em 2021, aos 44 anos.
Pela manhã familiares, amigos e membros do CTG Rancho dos Tropeiros conduziram a chama crioula do túmulo de Cláudio Motta até o CTG. Acompanhados por tradicionalistas e representantes da comunidade, acenderam uma vela junto à lápide, em gesto de respeito e continuidade.
Estavam presentes a esposa Angélica, o pai Carlos Hélio, a patroa do CTG Vivian Nunes, a secretária de Educação, Cultura, Turismo e Desporto, Viviane Kanitz Gentil, representantes do CTG e o músico Izake Ruschel, que tocou canções na gaita em homenagem ao amigo.
O pai, Carlos Hélio da Motta, disse:
“Talvez seja hora de pedir ao Criador que faça um olhar especial para a nossa gente. E, se não for pedir demais ao Pai Celeste, que Ele consiga espalhar pelo mundo sementes para que cresçam cópias iguais ao Cláudio. Para que esse mundo então fique cada vez mais iluminado, buscando a paz, a alegria e, afinal, a humanidade.”
Para a patroa Vivian Nunes, acender a chama no local foi mais do que simbólico:
“É reafirmar que o Cláudio segue conosco e que a chama dele continua acesa através de sua família.”
Tarde na praça: nome oficial e aplausos eternos
Em meio a músicos, familiares e amigos, foi realizada a leitura de uma mensagem carregada de emoção feita pelo dentista e amigo pessoal, Márcio Matte, que destacou o legado humano, cultural e profissional de Cláudio.
Ao lado do parceiro Fernando Pereira Bittencourt, com quem formava o grupo Fernando & Motta, Cláudio participou de programas como o Galpão Crioulo, levando o nome de Ibirubá ao Brasil e ao exterior. Os filhos Miguel, Augusto e Rosa, o pai Carlos, a mãe Inês, a esposa Angélica e o irmão Carlos Alexandre presenciaram o descerramento da placa.