A Associação dos Voluntários Ibirubenses de Defesa Ambiental (AVIDA) expressa sua preocupação e está solicitando providências urgentes às autoridades competentes diante das recentes intervenções na Praça Central de Ibirubá. Foram acionados a Prefeitura Municipal de Ibirubá, a Câmara de Vereadores de Ibirubá, o Ministério Público de Ibirubá e do Rio Grande do Sul, a Defensoria Pública de Ibirubá e o Conselho Municipal de Meio Ambiente para esclarecimentos e a adoção de medidas imediatas visando cessar a devastação na Praça Central.
Observa-se com profunda inquietação as intervenções em curso na Praça Central, que têm resultado em significativas modificações no local. A falta de transparência em torno deste projeto de revitalização tem gerado descontentamento e perplexidade na comunidade ibirubense, representada pela AVIDA. Em nenhum momento, a população foi consultada sobre tais ações, o que vai contra os princípios da participação democrática e do direito à informação.
Além disso, destaca-se uma preocupação adicional. Durante as intervenções, uma araucária frondosa foi decepada, causando grande consternação entre os habitantes de Ibirubá. É importante ressaltar que a araucária, além de estar em extinção, é considerada um patrimônio natural e cultural para nossa comunidade. Sua preservação é essencial não apenas para a manutenção da biodiversidade local, mas também para a identidade e memória de nossos cidadãos. É inaceitável que projetos urbanos não considerem devidamente a preservação do verde e a criação de harmonia ambiental.
A AVIDA aguarda medidas breves em prol da transparência, do direito à informação e da participação democrática da comunidade ibirubense nas questões que envolvem o meio ambiente e a qualidade de vida de seus cidadãos. A voz que ecoa nas ruas clama pela imediata suspensão do corte das árvores da praça. Este apelo evidencia a preocupação e o desejo da comunidade em preservar o meio ambiente, protegendo as árvores que são essenciais para a qualidade de vida urbana, fornecendo sombra, absorvendo poluentes do ar e contribuindo para a beleza do espaço público. Tal clamor pode indicar a necessidade de diálogo e ação por parte das autoridades responsáveis para encontrar soluções que conciliem o desenvolvimento urbano com a conservação ambiental.