21 de outubro, 2024 09h10m Hospital Annes Dias por Redação Integrada Rádio Cidade de Ibirubá e Jornal O Alto Jacuí

Nota de esclarecimento do Hospital Annes Dias de Ibirubá

Circulou nas redes sociais nesse último final de semana diversas postagens referentes a uma suposta negativa de atendimento a uma criança junto ao Pronto Atendimento do Hospital ANNES DIAS.

Circulou nas redes sociais nesse último final de semana diversas postagens referentes a uma suposta negativa de atendimento a uma criança junto ao Pronto Atendimento do Hospital ANNES DIAS. Inclusive houveram afirmações que tal atendimento só foi realizado mediante intervenção do Conselho Tutelar e da Brigada Militar. 
A Direção do Hospital achou por bem esclarecer os fatos perante as opiniões públicas manifestadas a partir de publicações em perfis particulares feitos em diversas redes sociais, tais como, Facebook e WhatsApp.
Relatar que o atendimento envolveu a criança de iniciais M.B.N.C, de aproximadamente 05 meses, a qual foi trazida ao Pronto Atendimento na noite da sexta-feira, 11/10/2024, por volta das 20h30. Segundo relatos dos familiares em razão de ter apresentado febre domiciliar e sonolência. Na oportunidade, sem apresentar febre, foi atendida pelo médico plantonista, o qual examinou e orientou a mãe observar a evolução do quadro, controlar a febre com o uso oral de paracetamol e ibuprofeno, bem como, retornar ao serviço no dia seguinte, se necessário.  
Na manhã do sábado (12) , retornou ao Pronto Atendimento, consultou com a plantonista, desta vez a queixa era de continuidade do quadro febril, criança chorosa e 03 dias sem evacuar. Dra. plantonista, sob auxílio de médica pediatra (via telefone), orientou a mãe seguir observando a criança e medicando com ibuprofeno. 
Na tarde de sábado, a mãe retornou ao Pronto Atendimento, por volta das 17h, alegando não ter aliviado a febre, manifestando “o desejo de internar sua filha para que os enfermeiros pudessem observar o quadro clínico dela”. A plantonista, diante da aflição da mãe, optou em internar a criança e observar até a manhã seguinte, quando após reavaliação, deu alta hospitalar.
Em nenhum momento houve negativa de atendimento, nem tão pouco interferência do Conselho Tutelar e/ou Brigada Militar no atendimento da criança. Não há nestes órgãos públicos registros da necessidade de intervir em defesa da criança. 
Cabe-nos esclarecer que internações hospitalares se dão por avaliação do profissional médico assistente ao quadro clínico dos pacientes atendidos. A administração do hospital, os enfermeiros nem tão poucos familiares têm a autonomia de internar ou dar alta a qualquer paciente, em qualquer situação. Isso é um ato privativo ao médico assistente.
A título de informação, foram atendidos no Pronto Atendimento do Hospital da Comunidade ANNES DIAS de sexta-feira, às 19h até a manhã de segunda-feira, às 7h, 176 pacientes, sendo 136 consultas e 40 procedimentos.

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