22 de outubro, 2022 14h10m saúde por Letícia Vargas

Filha de médicos, Giovanna Mariotti segue os passos na Medicina

A médica Giovanna se formou em medicina em junho deste ano na Universidade Franciscana e atualmente trabalha como Clínica Geral na Unidade Básica de Saúde da Vila Floresta em Ibirubá. Foram 6 anos de graduação para se tornar médica, mas seus sonhos não param onde ela está.

Médica aprende todos os dias
Médica aprende todos os dias

Giovanna é filha da Dra. Juliana Mariotti, médica conhecida na cidade pela sua especialização em Ginecologia e Obstetrícia. A mais nova médica foi criada e morou em Ibirubá até começar a sua preparação para o curso de medicina. “Estudei em Ibirubá no Viscondinho, Sinodal, fiz o ensino médio no Instituto Federal e depois fui para o Pré-vestibular em Passo Fundo.” relata a médica. 

Bastou um ano e meio de cursinho para que Giovanna fosse aprovada na faculdade particular de medicina UFN em Santa Maria. Mas o que parecia óbvio para muitos, para Giovanna não foi bem assim. Antes dela decidir cursar medicina, estava em dúvida do que escolher como profissão. Arquitetura, Engenharia, Psicologia e outros cursos estavam como possibilidade em sua escolha. Durante o ensino médio no IFRS - Ibirubá, Giovanna cursou juntamente com o Ensino Médio, o Técnico em Informática e neste momento percebeu que gostava muito da programação, banco de dados que aprendeu no curso, mas que seu lado sociológico também foi aguçado durante o tempo no Instituto. “Será que eu não vou sentir falta de ver gente?”, era o que Giovanna pensava ao tentar escolher sua profissão. Ela acreditava que com a medicina poderia ajudar muitas pessoas e conhecer a realidade da comunidade. 

Foi assim que ela decidiu seguir o rumo dos pais e se tornar médica. Além do exemplo da mãe, o pai de Giovanna também é médico e atua como clínico geral na região. “Foi uma decisão! Tive o lado bom e o lado ruim da medicina em casa.” 

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A entrada de Giovanna na faculdade de medicina se deu no ano de 2016, onde aprendeu muito a teoria, mas também aprendeu sobre a vida. “Ela nos molda como ser humano” relata a médica. Durante a sua trajetória acadêmica, Giovana foi se tornando capaz de atuar como clínica geral, assim como os demais estudantes de medicina, e muito além disso compreendeu o dever de um médico, suas diretrizes, comprometimento e a confiança que ela tem que passar aos seus pacientes. Logo que pegou o diploma de médica, Giovanna descobriu que havia uma vaga para médico em Ibirubá, ela se inscreveu no processo seletivo e foi escolhida para trabalhar no bairro Floresta. Um dos incentivos de sua escolha foi a boa estrutura que o município oferece aos profissionais da saúde, além de poder voltar a morar em casa. Desde então começou a sua trajetória profissional. A médica conta que a primeira consulta que fez como oficialmente médica foi em um plantão às 07 horas da manhã, onde a paciente tinha uma queixa tranquila e conseguiu resolver com facilidade, mas complementa, “O nervosismo era tanto que pareceu até mais fácil de desenrolar”. Giovanna comenta que muitas vezes fala com seus pais em relação a um paciente para trocar experiências e saber qual é a melhor decisão a se tomar: “Pra mim é riquíssimo ter os pais por perto”. Ela ainda comenta que o lado ruim da profissão é esvaziar a cabeça assim que o paciente sai do consultório e deixá-la livre para o próximo paciente, tentando sempre entregar o melhor, estando relaxado e bem. 

A médica vê que de forma alguma pode acumular os problemas dos pacientes, pois ela está ali para solucioná-los e que o único momento que aceita levar os problemas para casa é quando precisa estudar mais sobre o assunto. Além dos estudos de caso que ela realiza quando acredita precisar de mais conhecimento sobre um assunto, Giovanna confessa passar as noites estudando em busca de mais um sonho: a residência. Desde o início de sua formação sempre sonhou em atuar na área da psiquiatria e seu desejo é conseguir fazer sua residência no Hospital Psiquiátrico São Pedro em Porto Alegre, onde já teve experiências como estagiária.

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