
A Prefeitura Municipal de Ibirubá convocou, na manhã da última segunda-feira (29), os moradores da Avenida Júlio Rosa para uma reunião no gabinete da Prefeita Jaqueline Brignoni Winsch. O tema central foi a cobrança das melhorias realizadas na via e a apresentação de alternativas para facilitar o pagamento por parte da população.
O encontro contou com a presença do Vice-Prefeito Silvestre Rebelato, secretários municipais, integrantes do Departamento Jurídico da Prefeitura e um expressivo número de moradores, que lotaram o espaço.
Jaqueline iniciou a reunião esclarecendo a origem legal da cobrança. Segundo ela, a base está em uma lei aprovada pela Câmara de Vereadores em 2021, durante a gestão do ex-prefeito Abel Grave. “A lei que originou essa cobrança foi aprovada em 2021 e, infelizmente, não pode ser modificada por mim como gestora atual”, explicou.
Apesar das limitações legais, a prefeita destacou que sua administração tem se empenhado em encontrar caminhos que amenizem o impacto financeiro. “Entendo a dor de vocês, entendo o problema. Estamos aqui para resolver em conversa com nosso jurídico, encontrando uma maneira de melhorar a forma de pagamento”, disse Jaqueline.
Durante o encontro, foi anunciado que um novo edital será publicado até o fim da semana, permitindo aos moradores apresentarem contestações administrativas à cobrança. Além disso, a Prefeitura estabeleceu novas condições para o parcelamento da dívida: o valor mínimo das parcelas passa a ser de R$ 160,00, sem número máximo de prestações, ou seja, cada morador poderá definir o prazo de pagamento conforme suas possibilidades.
A prefeita ressaltou que, mesmo não tendo sido responsável pela criação da lei, sente-se comprometida com a resolução do problema. “Esse é um problema que vem do passado, mas eu, como gestora, tenho a obrigação de resolver da melhor forma, sempre visando o bem-estar da comunidade”, declarou.
A prefeita também orientou os moradores a buscarem apoio jurídico externo, caso desejem contestar judicialmente a cobrança. “Caso queiram, procurem o Ministério Público, a Defensoria Pública ou advogados particulares. Se conseguirem barrar a cobrança, não ficarei triste. Meu desejo sempre foi que não fosse cobrado 1% dessa dívida, mas as leis existem e eu preciso cumpri-las”, declarou Jaqueline.
Ao final do encontro, o clima foi de maior compreensão, embora muitos moradores ainda tenham demonstrado preocupação com os valores cobrados. A Prefeitura se comprometeu a manter o diálogo aberto e buscar soluções viáveis caso surjam novas demandas da comunidade.