Em mais de cinco décadas de história, a Coprel tem acompanhado a evolução tecnológica para estar conectada com as necessidades e prioridades dos agricultores, famílias, empresas e indústrias atendidas com a energia da cooperativa. Com um modelo de gestão democrático e focado na participação dos cooperantes, a Coprel constrói seu planejamento em conjunto com os Conselhos Consultivo, de Administração e Fiscal, reforçando a representatividade de todas as regiões de atuação na tomada de decisões. Para avaliar essa trajetória e prospectar os desafios do futuro, conversamos com o presidente da Coprel, Jânio Vital Stefanello, que nos contou um pouco sobre os 55 anos da cooperativa e a energia que vai mover a entidade nos próximos 50 anos.
Ele destacou que todo o resultado da cooperativa será apresentado para a assembleia geral dos associados e a proposta é aplicar em programas sociais nos municípios que a cooperativa atua. “Será um dos maiores programas sociais da nossa história, estamos pegando esse resultado e vamos levar para nossa assembleia, para que possamos ajudar muita gente”, explica. Ele destacou que toda a organização só é pujante quando ela alia o resultado econômico com resultado social. “Esse é o pensamento da Coprel”, frisa.
Mesmo com a estiagem e a seca que muitas vezes acabam assustando e prejudicando os agricultores e em consequência atingindo fortemente a economia da região, Jânio Stefanello acredita que é preciso encontrar formas de diminuir os custos e garantir segurança para produtor mesmo em tempos de seca. “Então, a gente vai fechar com a energia crescendo. O Brasil projeta crescer 1,5% no consumo de energia, a Coprel vai crescer 10,5% porque o agronegócio da região é muito pujante, forte. Quando dá essas secas, quem tá tocando água para a maior atividade na região? Os pivôs. A receita surge com a irrigação, então a Coprel está ajudando os produtores a ter renda. Este é o caminho, os governos precisam buscar soluções tecnológicas que ajudem o agricultor, e só a irrigação pode garantir segurança na produção. A seca impacta a vida das pessoas” explica.
Em falando de Telecom, segundo Stefanello, a Coprel vai crescer 25%. Na área de Geração também a cooperativa vai crescer com a PCH Tio Hugo e uma subestação que vai abastecer toda essa grande região. “Por exemplo aqui em Ibirubá nós temos uma subestação que alimenta mais de seis municípios da região, aquela subtração vai alimentar até Lagoa dos Três cantos e ao entorno do Tio Hugo serão outros municípios como Ernestina, Ibirapuitã, Mormaço, Soledade, Victor Graeff. Todos esses municípios vão ser ligados numa nova subestação. Estamos na metade da construção e queremos entregar até o final de 2023. O investimento é robusto, de R$ 23 milhões”, revelou.
Além disso, o projeto estratégico da Coprel visualiza o futuro. Em 2022 foram criados outros negócio como a Coprel Comercializadora, que representa os consumidores e associados maiores comprar energia no Mercado Livre de Energia. “Se olharmos por exemplo uma Vence Tudo, uma Cotribá, hoje nós derrubamos os preços da energia porque nós estamos buscando energia lá de uma eólica, de uma grande usina do nordeste para repassarmos mais em conta para eles”, orgulha-se.
Segundo o presidente a Coprel está antecipando o futuro, com internet fibra ótica, energia de qualidade e projetos sociais que transformam a vida dos associados. “Nós estamos levando mais rede trifásica para o interior, nós vamos levar mais internet de qualidade para o interior, com fibra ótica, e buscando soluções robustas lá no interior. Então eu vejo que o ano de 2022 é um ano que a gente fecha com números maravilhosos, e quero agradecer ao nosso time interno, nós temos muita confiança no time interno porque é ele que faz a diferença, é ele que faz as ações, buscando as metas buscando o desafio, melhorando o atendimento, porque nós temos que entregar um serviço diferenciado tanto na energia como na internet”, finaliza.