Em entrevista para nossa reportagem, o presidente da OAB de Ibirubá, Alessandro Luiz Dierings dos Santos, revelou detalhes da obra, investimentos e o impacto positivo que o novo prédio trará para a população.
Ibirubá vai ganhar um novo marco em sua história judiciária. Em entrevista exclusiva ao Jornal O lto Jacuí, o presidente da OAB do município, Alessandro Luiz Dierings dos Santos, revelou com entusiasmo todos os detalhes da obra que vai transformar a prestação jurisdicional local: a construção do novo Fórum da Comarca. Com início programado para 7 de novembro de 2025 e prazo de execução de 480 dias, o projeto vai reunir inovação arquitetônica, sustentabilidade e acessibilidade. O custo total ultrapassa R$ 8 milhões.
A nova estrutura será edificada em um terreno de 3.738,87 m², situado na interseção entre a Rua Flores da Cunha, Avenida Brasil e Rua Reinoldo Braatz, no Loteamento Solar das Pitangueiras. O prédio terá área construída de 1.130,80 m² e seguirá o conceito de Foro Digital, integrando soluções modernas que aliam tecnologia, eficiência e funcionalidade. Segundo Dierings, trata-se de um projeto inovador que coloca Ibirubá na vanguarda do Judiciário gaúcho.
A obra será financiada com recursos do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul e representa o esforço conjunto de diversas instituições. O presidente da OAB relembra que a caminhada até aqui foi longa e exigiu perseverança. Desde 2013, quando participou da primeira audiência com a Corregedoria do TJ-RS, ele atua diretamente na articulação junto a magistrados, à Seccional da OAB, ao Poder Executivo, Legislativo e à sociedade civil organizada, especialmente o empresariado local.
“Foi uma luta constante para convencer da necessidade de um novo prédio, garantir a inclusão orçamentária, a viabilização do terreno e, enfim, o início das obras. Não medimos esforços para isso”, conta o advogado. “Agora estamos vendo um sonho coletivo sair do papel.”
O novo Fórum trará avanços não apenas no aspecto físico, mas também na qualidade dos serviços prestados. Com um projeto arquitetônico enxuto, porém moderno, a sede será equipada com sistemas de reaproveitamento de águas pluviais, instalações eficientes, uso de energia racional e acessibilidade total. Tudo pensado para garantir melhor atendimento ao cidadão e melhores condições de trabalho aos servidores e operadores do Direito.
Além das salas para o Judiciário, o projeto contempla espaços destinados ao Ministério Público, Defensoria Pública e demais instituições parceiras, concentrando, em um só local, serviços essenciais à garantia dos direitos da população. A integração entre os órgãos é vista como uma prioridade, fortalecendo a atuação conjunta e oferecendo mais agilidade aos processos judiciais.
A atual sede do Fórum já não comporta mais a demanda do município, o que motivou a necessidade da nova edificação. De acordo com o presidente da OAB, o prédio antigo apresenta limitações estruturais e tecnológicas que prejudicam o atendimento ao público e o desempenho dos profissionais da Justiça. A nova estrutura, portanto, surge como resposta concreta a essas deficiências, elevando o padrão da prestação jurisdicional em Ibirubá.
“A advocacia local, os servidores do Judiciário e a comunidade merecem um espaço moderno, digno e preparado para os desafios atuais. O novo Fórum representa isso: um compromisso com o futuro da Justiça e com a cidadania”, enfatiza Alessandro Luiz Dierings dos Santos.
A previsão de entrega da obra é para o primeiro semestre de 2027. Até lá, as etapas serão acompanhadas de perto pela OAB local, em constante diálogo com os demais atores envolvidos. Alessandro ainda fez questão de registrar agradecimentos especiais aos magistrados Dr. Ralph Moraes Langanke e Dr. João Gilberto Engelmann, que colaboraram de forma decisiva para que o projeto fosse aprovado e ganhasse prioridade dentro do planejamento do TJ-RS.
A construção do novo Fórum é mais do que uma obra de alvenaria: é o símbolo de um novo tempo para Ibirubá. Um tempo de Justiça acessível, eficiente, tecnológica e ambientalmente responsável.
