
Mãe registrou ocorrência na Polícia Civil e Conselho Tutelar confirma que menino está com o pai, que saiu com ele sem autorização.
A imagem que passou a circular desde a sexta-feira (20) em grupos de WhatsApp e redes sociais, apontando para um suposto sequestro de uma criança em Ibirubá, ganhou novos contornos nas últimas horas. Agora, com a confirmação de que o pai levou o menino sem autorização da mãe, os órgãos de segurança da região estão oficialmente mobilizados para localizá-los.
Segundo informações atualizadas pelo Conselho Tutelar de Ibirubá, a situação foi levada ao conhecimento do órgão ainda na manhã de sexta-feira por uma tia das crianças, que relatou o desaparecimento do menino após o pai ter sido supostamente agredido no centro da cidade e, em seguida, ter passado na casa da família para buscar o filho.
Após tentativas sem sucesso de localizar a mãe nos endereços conhecidos em Ibirubá e Fortaleza dos Valos, ela foi finalmente encontrada ainda na parte da manhã de sexta-feira. Acompanhada da mãe, o Conselho Tutelar formalizou a situação na Delegacia de Polícia Civil, onde foi registrado o desaparecimento da criança.
Com o boletim de ocorrência feito, todos os órgãos de segurança da região foram acionados e agora atuam na tentativa de localizar o menino e o pai. Informações preliminares indicam que ambos teriam sido vistos caminhando a pé em direção a Cruz Alta por volta das 23h de sexta-feira (20).
O Conselho Tutelar confirmou que o menino está sob a guarda do pai, porém sem autorização legal da mãe, o que pode configurar crime. A conduta do pai agora será avaliada pelas autoridades, que devem definir o enquadramento jurídico conforme o avanço das investigações. A legislação prevê, nesses casos, a possibilidade de configuração de subtração de incapaz, dependendo das circunstâncias e da guarda judicial da criança.
Enquanto isso, a circulação da imagem nas redes sociais — inicialmente tratada como fake news — passa agora a ser tratada como parte de um caso real em investigação. As autoridades reforçam que, mesmo diante de fatos verídicos, o compartilhamento de fotos e mensagens com informações não checadas pode atrapalhar as investigações e expor pessoas indevidamente.
A comunidade é orientada a colaborar apenas por meio dos canais oficiais: Brigada Militar (190), Polícia Civil (197) e Conselho Tutelar.
A reportagem segue em atualização.