No próximo dia 7 de dezembro, Ibirubá estará realizando mais uma edição da Expoibi e será também a transição para um novo momento do desenvolvimento econômico do município com a realização da primeira Feira da Pitanga que é o, fruto que se tornou um ícone do município e se consolida como marca registrada do município inclusive com o Projeto da Deputada Estadual Silvana Covatti que torna oficialmente Ibirubá como a terra da Pitangueira do Mato.
Se esse cenário tem um nome é o de Dileta Pavão das Chagas. Com um perfil polêmico mas uma capacidade gigante de trabalho, a vereadora e desde março Secretária da Indústria e Comércio e Empreendimentos de Ibirubá, tem colocado a pitanga no centro da política de desenvolvimento do município. Em entrevista na terça-feira (17) no Jornal da Cidade, da Rádio Cidade, a secretária avaliou questões relacionadas à sua gestão e aos eventos da Expoibi e Feira da Pitanga e garantiu que a feira será uma das maiores da história do município. Ela nos contou que os preparativos da Expoibi e Feira da Pitanga estão em pleno andamento e que os eventos já tem mais de 120 expositores do comércio local confirmados, além de outras dezenas que virão de outros municípios para Ibirubá. Sem perder a oportunidade, ela criticou aqueles que só falam mal da feira e expressou confiança no sucesso do evento que terá ainda diversos shows, inclusive de Ana Castela, além de exposição de artesanato, feira de agricultura familiar e outras grandes atrações. Além disso, a secretária afirmou que está sendo elaborado um estudo para a possibilidade de construir um pavilhão de lona para garantir mais espaços para as empresas, visto que há uma grande procura por locais para exposição na feira. Dileta disse que por enquanto o que está definido enquanto recursos públicos é a assinatura de um termo de fomento de cerca de R$ 130 mil que será usado para o apoio da participação das artesãs de Ibirubá e de produtores integrantes da economia da agricultura familiar no município.
Participação da ACISA
Dileta disse que atualmente toda a organização da feira está sobre a sua coordenação. Ela criticou a negativa de participação da Associação Comercial, Industrial, Prestação de Serviços e Agropecuária de Ibirubá (ACISA) que históricamente é uma das organizadoras da Expoibi. Ela afirmou que a entidade não se dispôs a participar o que no entendimento dela é um desrespeito inclusive aos associados da entidade.
Eventos que serão parte da Expoibi e Feira da Pitanga
A 1ª Feira da Pitanga e 14ª Expoibi é um evento que oferece diversas atrações para o público, com foco em várias áreas, incluindo:
Varejo: O evento promove oportunidades para varejistas locais e regionais apresentarem e venderem seus produtos, o que ajuda a aumentar suas vendas e fortalecer suas marcas, contribuindo para o crescimento econômico.
Agronegócio: A feira agrícola destaca os serviços e produtos que tornam o setor competitivo, oferecendo máquinas e implementos agrícolas para atender às necessidades dos produtores rurais e apresentando novas tecnologias.
Agricultura Familiar: Valoriza a agricultura familiar local e regional, permitindo que as famílias exponham e comercializem seus produtos, promovendo assim o fortalecimento desse setor essencial da economia.
Artesanato: Destaca os trabalhos dos artesãos locais e regionais, apoiando a produção e comercialização de produtos, gerando renda para os artesãos e oferecendo produtos diretamente aos consumidores.
Acisa encaminhou ofício para o prefeito informando a posição da entidade na Expoibi ainda no mês de agosto
Luis Sfalcim (foto), presidente da Associação Comercial, Industrial, Prestação de Serviços e Agropecuária de Ibirubá (ACISA) encaminhou para a nossa redação o texto de um ofício foi encaminhado para a prefeitura ainda no mês de agosto onde a entidade informa que não participaria da organização nem do apoio para a 14ª Expoibi. A nota oficial enviada ao prefeito municipal, Abel Grave, a entidade justifica a não participação em três pontos principais. Primeiramente, a ACISA representa seus associados, a maioria dos quais segundo o documento manifestou desinteresse em participar da feira devido ao atual cenário econômico nacional e às recorrentes frustrações das safras devido à seca na região. Em segundo lugar, a associação não participou da organização da feira desde seu planejamento inicial, bem como da contratação da empresa que fez a comercialização e montagem da estrutura, que levou à conclusão de que o evento de grande magnitude não poderia ser realizado em tempo hábil.
Por fim, a falta de informações sobre os custos dos espaços na feira prejudicou a capacidade da ACISA de negociar preços e benefícios para seus associados.
