O projeto da trilha ecológica busca proporcionar uma experiência sensorial e educativa aos visitantes, destacando a importância da mata nativa para o equilíbrio ambiental. Coordenado pela professora Suzana Rosa, o percurso aborda temas como fertilidade do solo, preservação hídrica e biodiversidade, promovendo conhecimento e conscientização sobre a preservação da Mata Atlântica.
O projeto da trilha ecológica do Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS) – Campus Ibirubá foi idealizado para oferecer uma experiência imersiva na mata nativa, estimulando os sentidos por meio dos sons da fauna, das cores vibrantes, dos aromas característicos, da variação térmica e das diferentes texturas do ambiente. Localizado na área agrícola da instituição, o projeto é coordenado pela professora Suzana Rosa e busca não apenas a conexão com a natureza, mas também o uso educativo desse contato. “É interessante observar o solo da lavoura e compará-lo com o solo dentro da mata, o que mostra a importância da matéria orgânica na manutenção da fertilidade do solo”, destaca ela.
Ao longo da trilha, os visitantes são conduzidos por uma jornada de descobertas sobre a relação hídrica e a influência da vegetação na preservação dos reservatórios naturais, além da regulação térmica proporcionada pelas árvores, que oferecem sombra e conforto térmico até mesmo nos dias mais quentes. O percurso também revela a diversidade sonora do ambiente, evidenciada pela presença de pássaros e insetos, além de apresentar informações sobre algumas espécies arbóreas, abordando sua relevância ecológica e histórica, bem como seu uso econômico ao longo do tempo.
Em 2024, os esforços do projeto foram direcionados para a delimitação da trilha e a identificação das espécies mais significativas para a experiência educativa. A partir de 2025, a proposta é abrir o espaço para escolas da região e demais interessados, promovendo conhecimento sobre a Mata Atlântica e incentivando a conscientização sobre sua preservação.